Caetano Veloso - O Homem Velho

O homem velho deixa a vida e morte para trás
(Para trás)
Cabeça a prumo, segue rumo e nunca, nunca mais
(Nunca mais)
O grande espelho que é o mundo ousaria refletir os seus sinais

O homem velho é o rei dos animais

A solidão agora é sólida, uma pedra ao sol
(Pedra ao sol)
As linhas do destino nas mãos, a mão apagou
(Apagou)
Ele já tem a alma saturada de poesia, soul e rock'n'roll
As coisas migram e ele serve de farol

A carne, a arte arde, a tarde cai
No abismo das esquinas
A brisa leve traz o olor fugaz
Do sexo das meninas

Luz fria, seus cabelos têm tristeza de neon
(De neon)
Belezas, dores e alegrias passam sem um som
(Sem um som)
Eu vejo o homem velho rindo numa curva do caminho de Hebron
E ao seu olhar tudo que é cor muda de tom

Os filhos, filmes, livros, ditos como um vendaval
(Vendaval)
Espalham no além da ilusão do seu ser pessoal
(Pessoal)
Mas ele dói e brilha único indivíduo, maravilha sem igual
Já tem coragem de saber que é imortal

A carne, a arte arde, a tarde cai
No abismo das esquinas
A brisa leve traz o olor fugaz
Do sexo das meninas

A carne, a arte, arde, a tarde cai
No abismo das esquinas
A brisa leve traz o olor fugaz
Do sexo das meninas

Written by:
Caetano Emmanuel Viana Teles Veloso

Publisher:
Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.

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