Roupa Nova - Roupa Nova, nos Bailes da Vida. Maria Maria [Ao Vivo]

Todos os dias, toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarin' preto de terno branco
Pinduca vai esperar o trem

Todos os dias, toda manhã
Ele sozinho na plataforma
Ouve o apito, sente a fumaça
E vê chegar o amigo trem
Que acontece que nunca parou
Nessa cidade de fim de mundo
E quem viaja pra capital
Não tem olhar para o braço que acenou

O gesto humano fica no ar
O abandono fica maior
E lá na curva desaparece
Com sua fé
Homem que é homem não perde a esperança, não
Ele vai parar
Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
Qualquer dia ele para

Assim Pinduca toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarin' preto de terno branco
Vai renovar
A sua fé

Foi nos bailes da vida ou num bar em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão, vai

Lalala, lala, lalala

Arê, are-arê, arê, are, arerêê

Lalala, lala, lalala

Maria, Maria é um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta

Maria, Maria é o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida

Mas é preciso ter força, é preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha, é preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania de ter fé na vida, vai

Arê, are-arê, arê, are, arerêê

Lalala, lala, lalala

Arê, are-arê, arê, are, arerêê

Lalala, lala, lalala

Written by:
Fernando Brant, Milton Nascimento

Publisher:
Lyrics © Sony/ATV Music Publishing LLC

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